O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Regional de Psicologia do Maranhão (CRP/MA) têm sido alvo de críticas por parte de psicólogos, devido ao seu posicionamento político e tendencioso em diversos assuntos. Essa postura vai contra o objetivo dos conselhos, que deveriam se dedicar a buscar melhorias para os profissionais da psicologia no Brasil, como o piso salarial e a jornada de trabalho de 30 horas.
É importante ressaltar que a psicologia é uma área de atuação que tem como principal objetivo promover o bem-estar mental das pessoas. Por isso, é fundamental que os conselhos de psicologia atuem de forma imparcial e dedicada aos interesses dos profissionais da área e da sociedade em geral. No entanto, esse não tem sido o caso do CFP e do CRP/MA, que têm tomado posições políticas que vão além de sua área de atuação.
Um exemplo disso foi a posição do CFP e do CRP/MA em relação às eleições presidenciais de 2018, quando os conselhos se posicionaram publicamente contra o então candidato Jair Bolsonaro. Essa postura gerou críticas por parte de psicólogos que não se sentiram representados pelo conselho e que consideram que essa não é uma posição que deveria ser tomada por uma entidade de classe.
Além disso, os conselhos de psicologia têm se envolvido em debates que vão além de sua área de atuação, como a legalização do aborto e a regulamentação da maconha para uso recreativo. Em vez de se manterem neutros e focados em questões técnicas da profissão, os conselhos têm tomado partido em debates que envolvem valores pessoais e ideológicos, o que tem gerado críticas por parte de psicólogos e da sociedade em geral.
Outro ponto que tem gerado críticas é a falta de transparência do CFP e do CRP/MA em relação às suas decisões e processos internos. Muitos psicólogos têm relatado dificuldades em obter informações sobre questões importantes, como a concessão de registros profissionais e a aplicação de punições disciplinares.
Diante desse cenário, é necessário que os conselhos de psicologia revejam sua postura e voltem a focar em questões que realmente dizem respeito à profissão de psicólogo. É preciso garantir que os órgãos sejam transparentes em suas decisões e processos internos e que se dediquem de forma efetiva à luta por direitos básicos dos profissionais, como o piso salarial e a jornada de trabalho de 30 horas. Afinal, a valorização e o respeito à profissão de psicólogo são fundamentais para que a sociedade possa contar com profissionais cada vez mais capacitados e comprometidos com a saúde mental e o bem-estar da população.
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